BIBLIOTECAS ESCOLARES



valarpas

V.A.L.A.R.P.A.S.

 

Puxem-nas dos cadernos

Alarguem-nas com tinta

Larguem o cabelo

Armem os óculos

Varram-lhes o pó

Rasguem-nas em mil

Abram-lhes a cerca

Se não as apanharem... leva-as, o vento!

 

António Xavier Ferreira, professor bibliotecário


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Bati à porta

Bati à porta do número zero
e vi a Joana a dizer não quero, não quero.
É uma loucura! É uma loucura!
Bati à porta do número um
e vi a Sofia a comer atum.
É uma loucura! É uma loucura!
Bati à porta do número dois
e vi a Madalena a dizer pois, pois
é uma loucura, é uma loucura.
Bati à porta do número três
e vi a Tita a falar romanês
é uma loucura, é uma loucura.
Bati à porta do número quatro
e vi a Margarida a fazer teatro
é uma loucura, é uma loucura.
Bati á porta do número cinco
e vi o Rodrigo a falar com um ornintorrinco
é uma loucura, é uma loucura.
Bati à porta do número seis
e vi a Rebeca a dizer fazeis
é uma loucura, é uma loucura.
Bati à porta do número sete
e vi a Inês a comer um filete
é uma loucura, é uma loucura.
Bati à porta do número oito
e vi o Paulo a dizer coito
é uma loucura, é uma loucura.
Bati à porta do número nove
e vi o Gabriel a comer couve
é uma loucura, é uma loucura.

EB1 de Montemor-o-Novo n.º 1. 3.º ano, turma F. Joana, Paulo e Madalena

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